O Estadão é um jornal sério. Por vezes, sisudo. Mas as redes sociais, especialmente o Instagram, sempre permitem um pouco mais de experimentação pelo engajamento. Nos meus tempos por lá, a autonomia pra criar era grande, mas obviamente limitada ao bom-senso.
Não raro a gente tinha notícias importantes ou curiosas que eram difíceis de ilustrar. Pro site, o problema não era tão grande. Um print de artigo, uma foto genérica já resolviam. Mas nas redes sociais a gente precisa fisgar, conquistar.
Meu exemplo mais bem sucedido de adaptação de conteúdo sensível pras redes é esse aqui. E é autoexplicativo. De resultado? Mais de 50 mil likes e 2.500 comentários.
Gosto desse exemplo porque ele demonstra que a curadoria pra redes sociais frequentemente depende de um olho bom pra imagem e emojis.
Mas pra chegar aí, antes tive também ao menos dois outros cases que pavimentaram o caminho pra esse hit. Ambos na mesma linha.
Somados, eles juntam 34.038 likes e mais de mil comentários. A prova de que, às vezes, uma fotinha de banco de imagens pode fazer toda a diferença.
Mesmo no luto, bom humor pode ser uma homenagem — e garantir engajamento no Instagram
Bom humor e tino pras tendências das redes também são fundamentais pra ser um bom social media. Mesmo na hora do luto. Foi o que rolou quando da morte da jornalista Glória Maria.
O sucesso desse case pra mim está no copy. O título bem feito pesou muito pra garantir ao conteúdo não passar por deboche.
Não tiro da cabeça que foi meu reforço positivo à carreira dela — “enquanto produzia reportagens incríveis”, no título que surge primeiro — e a legenda engrandecedora que permitiram a recepção tão positiva. Os comentários do post provam isso.
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